07/05/2008

Política

Uma das coisas engraçadas no boteco é conversar sobre política. Não digo sóbrio, no primeiro copo, mas a partir da 3ª ou 4ª cerveja. As opiniões são muito divergentes, dependem muito de posição social, grau de instrução e até por que não, educação familiar?
Existe a conversa sobre os políticos que nos governam, essa é geralmente a inicial. Ai tem os que o amam e odeiam. Na última eleição para o estado, aqui na minha cidade as pessoas andavam dizendo: "Ah! Tem que votar no Fulano, ele é daqui, o Ciclano é lá de Florianópolis não vai fazer nada pela gente". Votaram em Massa no tal Fulano, só que para deputado estadual que é quem destina a verba para se trabalhar em cada região acabavam votando em conhecidos do interior do estado, de muito longe daqui. Resultado: O salvador da pátria deles nada faz pela minha cidade. Há também os que sempre deram pesado e são da esquerda, muitas vezes até cegos por terem uma liderança de esquerda burra! Esses grupos antagônicos se degladiam a noite toda até pagarem a conta se despedirem e cada um ir para sua casa.
O segundo estágio da conversa é a parte que eu chamo de "Se fosse eu...". O camarada começa a falar o que faria, o que não faria se fosse ele o político. O poder corrompe a pessoa, disso todos nós sabemos e que se fosse ele seria igual, já que é brasileiro e iria usar seu jeitinho para tudo.
Ainda tem um período que não tem ordem certa para começar, é o momento das soluções. Vai desde devolver o dinheiro na íntegra para os cofres públicos até prender o político, dar um surra, pena de morte, depende do grau alcoólico da conversa.
Aqui vai a minha solução mirabolante: Que os cargos políticos nada recebessem para isso, simplesmente custeassem a vida da pessoa, com alimentação e roupas. Pois eu creio que quem quer tanto fazer pelos outros não está pensando em salário não é?

Um comentário:

Anônimo disse...

Política já tá cansando a minha beleza.