20/05/2008

A décima segunda noite, de Luis Fernando Verissimo


"Este papagaio nasceu em Paris e sua cor é cinzenta é a cor do céu de inverno. Cinzenta, sim. O verde-amarelo é tinta. Quando Orsino comprou o salão de cabeleireiro na cidade, queria um ambiente brasileiro e, voilà, com sua nobre linhagem, Henri acabou num poleiro de plástico.
Aliando humor e requinte, Luis Fernando Verissimo criou um papagaio como narrador desta história- e de um poleiro metafórico, o aristocrático Henri viu o mundo virar do avesso, como nas melhores comédias de Shakespeare.
Violeta chegou do Brasil e precisou cortar os cabelos, para se fingir de homem e trabalhar como recepcionista no salão. O problema é que ela se apaixonou por Orsino, mas o patrão estava louco por Olívia. Henri avisou. Não é comédia, é drama, é tragédia. Tem Paixão perfídia, sociologia. E riam, e riam. Quem poderia acreditar num papagaio?"

Livro genial que é a contribuição do Verissimo para a Coleção Devorando Shakespeare da Objetiva. É ótimo, muito bem humorado, cheio de reviravoltas e imprevisível. Uma boa indicação para quem gosta de Luis Fernando Verissimo, ou um ótimo cartão de visitas para os que não o conhecem.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu ja conheço o Verissimo, mas desse ai eu não tinha nem ouvido falar.
Aposto que faz bem o estilo dele de escrita, e o meu de leitura. Valeu a dica!
A propósito, também fui banida.
=PPP
=*

Anônimo disse...

Tá bom de atualizar isso aqui! Prometo que leio!
=)